Como avaliar um ETF no Brasil e no exterior?

18 fevereiro 2020

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Ao abordar a avaliação de Exchange-Traded Funds (ETFs) para investidores, é essencial adentrar-se com perspicácia nos meandros técnicos e estratégicos que compõem a espinha dorsal da análise de tais veículos de investimento. 

A compreensão aprofundada destes elementos ilumina o caminho para decisões de investimento mais esclarecidas e também pavimenta a estrada para a otimização da performance do portfólio e a mitigação de riscos inerentes.

Se você já sabe o que é ETF e pretende adicioná-lo à sua carteira de investimentos, veja quais os aspectos cruciais para avaliar um ETF no Brasil ou no mercado internacional.

Objetivo e composição

Avaliar o objetivo e a composição de um ETF é essencial para compreender sua finalidade e o que ele contém.

Por exemplo, um ETF que busca replicar o índice S&P 500 é projetado para oferecer exposição às 500 maiores empresas dos EUA, abrangendo diversos setores. Em contraste, um ETF de biotecnologia foca em empresas desse setor específico, oferecendo uma exposição mais concentrada e, potencialmente, mais volátil.

Analisar a composição ajuda a entender os riscos e oportunidades, assegurando que o ETF esteja alinhado com seus objetivos de investimento pessoais, como crescimento de capital a longo prazo ou geração de renda.

Desempenho Histórico

O desempenho histórico de um ETF pode fornecer insights sobre como ele reagiu sob diferentes condições de mercado.

Ao examinar o desempenho do ETF iShares Core S&P 500 (IVV), por exemplo, você poderia ver como ele se comportou durante a crise financeira de 2008 ou durante a recuperação do mercado em 2020.

Comparar esse desempenho com o de outros ETFs semelhantes e seu índice de referência ajuda a avaliar sua eficácia em replicar o índice e seu potencial de retorno ajustado ao risco.

Taxas e Custos

As taxas de um ETF, incluindo a taxa de administração e custos transacionais, podem impactar significativamente os retornos de longo prazo.

Por exemplo, um ETF com uma taxa de administração de 0,04% por ano, como o Vanguard S&P 500 ETF (VOO), é mais atraente em termos de custos do que um ETF semelhante com uma taxa de 0,20% por ano.

Além disso, ETFs negociados frequentemente podem ter custos de spread bid-ask menores, o que reduz os custos de negociação para investidores.

Liquidez

A liquidez refere-se à facilidade com que um ETF pode ser comprado ou vendido no mercado sem afetar significativamente seu preço.

Um ETF com alto volume de negociação, oferece alta liquidez, permitindo transações rápidas e eficientes. ETFs menos líquidos podem apresentar spreads bid-ask maiores, aumentando o custo de negociação.

Tamanho do fundo

O tamanho do ETF, ou seja, o total de ativos sob gestão, pode indicar sua estabilidade e eficiência. Fundos maiores geralmente têm mais liquidez e custos operacionais menores, o que pode ser benéfico.

Erro de rastreamento

O erro de rastreamento mede a diferença entre o retorno do ETF e o retorno do seu índice de referência. Um baixo erro de rastreamento significa que o ETF está fazendo um bom trabalho em replicar o índice.

Por exemplo, se um ETF que rastreia o NASDAQ-100 tem um erro de rastreamento de apenas 0,05%, isso indica uma replicação quase perfeita do desempenho do índice.

Riscos específicos

Finalmente, é crucial entender os riscos específicos associados aos melhores ETFs, incluindo riscos de mercado, setoriais, de moeda e de contraparte.

Um ETF que investe em mercados emergentes, por exemplo, está sujeito a riscos geopolíticos e de câmbio que podem afetar seu desempenho.

Da mesma forma, ETFs que usam alavancagem ou derivativos podem oferecer maiores retornos potenciais, mas também vêm com um nível de risco aumentado.

Para ver outras dicas, assista ao vídeo e conheça nossa página de estratégias de investimento.

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